quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tu, que dormes...



 Enquanto no Velho Testamento a morte é um evento pessoal, no Novo Testamento é um tema teológico. 
 Por causa do primeiro pecado de Adão e Eva, o homem foi separado de Deus e essa separação trouxe a morte ao mundo. Cada pessoa depois de Adão seguiu seus passos. O apóstolo Paulo escreve "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Todos merecem morrer e uma vez que cometem pecado não são mais merecedores de uma relação com Deus. Quando o Novo Testamento fala sobre morte, está falando de viver uma vida sem Deus; seus escritores sabiam que a morte afeta todos os aspectos da vida. Sem Deus, vive-se com medo da morte e alguém que vive sem Cristo está espiritualmente morto. O livro de Hebreus conta que o diabo, que governa o mundo, é o senhor da morte (Hebreus 2;14). É fácil pensar na morte como um poder demoníaco que governava o mundo até que Cristo, o único que teve poder para vencer a morte em favor de todas as pessoas, finalmente a conquistasse.
            Quando Cristo morreu, foi enterrado e ressuscitou ao terceiro dia, o poder que a morte tinha sobre o mundo foi permanentemente quebrado. O Novo Testamento descreve a vitória de Jesus sobre a morte de várias maneiras. Em Filipenses 2:8 lemos que Jesus foi obediente à morte. Em outra epístola, Paulo diz que "Ele morreu por todos" como sacrifício pelo pecado de todas as pessoas (II Coríntios 5:15). Pedro descreve como Jesus desceu ao Hades (lugar da morte) para conquistá-la (I Pedro 3: 18-19).
            Sendo o único ser imortal, Deus é a fonte de toda a vida, e somente podemos viver se tivermos um relacionamento com Ele. A morte e ressurreição de Cristo proporcionam às pessoas a oportunidade de restaurar sua comunhão com Deus.
            "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas"(II Coríntios 5:17). Todas as pessoas que estabelecem um compromisso real com Jesus passam imediatamente da morte para a vida, e todas que obedecem as palavras de Deus terão a vida eterna.
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2.17; Rm 5.12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12.7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5.1; Fp 1.23).
2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13.49-50; 25.41; Lc 16.26; Rm 9.3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20.6,14).
Conclusão
            Para os cristãos, o centro de sua fé será sempre Cristo, que morreu e ressuscitou, para mostrar que o seu Reino ensinado na pessoa de Jesus está presente e vivo entre nós. A utopia de um mundo irmão, de paz e solidariedade é possível e somente por esse Reino. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são as concretizações de uma realidade.
 (Lc 17.21 “Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.”);
(Lc 21.28-33 “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”... ”Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.”). Novo testamento Bíblia Shedd – João Ferreira de Almeida – R.A
            Temos sido, durante épocas, coadjuvantes de uma influência que tão poucos conhecem, e tão poucos buscam querer saber, faz-se coisas, acreditando na possibilidade de estarem certos, porém, não passam de meras suposições de uma fé embasada apenas em relatos ou imposições de homens e homens que certamente não compartilhavam um relacionamento mais íntimo com Deus. A partir desses pressupostos, todos os símbolos são fáceis de serem entendidos, só bastam buscar o conhecimento e o entendimento das Sagradas Escrituras e não deixar serem levados por ensinamentos sem base bíblica.

Paulo Roberto Magalhães
( A Influência pagã na Igreja)