quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sutil Sutileza


          Este título é uma expressão apresentada e exposta hoje. Sutilmente aquilo que ontem vivíamos, fazíamos, falava e que era considerada: ilegal, imoral ou engorda (como dizia Roberto Carlos em sua música). Hoje estamos presenciando um comportamento introduzido pelas tribos que surgem e gritam por crer que sua atitude é a correta, mesmo que toda a aparência mostre contrario, mas é o correto.
            Posiciono na certeza que o tempo vivido, a relação com a sociedade, não foram prejudicial a minha formação intelectual, social e tão pouco espiritual.
            Percebo que a sociedade em seu conjunto de menor número decide pela maioria e isso vem prejudicando o “todo”.
Lembro que 20 anos atrás surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e vivemos nestes dias um intenso temor e terror com este estatuto, pois sutilmente as crianças e os adolescentes tem usado este próprio estatuto contra a sociedade, contra os próprios arquitetos deste estatuto.
Esta sutileza pretende impor a mim e a você leitor que o que pensamos e vivemos moralmente até hoje não foi o correto e precisamos quebrar os paradigmas e rever nossos conceitos. Não e digo NÃO em alta voz e claro.
As sociedades da antiguidade, como: Sodoma, Gomorra, Grega, Romana e outras que se destacavam em seu período, por um momento foram influenciadas sutilmente por uma falsa moralidade, que as levaram a uma plena extinção.
Vemos por exemplo, o Império Romano que teve sua decadência por alguns fatores:
Os sucessores de Augusto desestruturaram o governo, minando o modo de produção escravista, fator de riqueza para o Império, além de favorecerem o descontrole político com as constantes intrigas palacianas, as crises sucessórias e a imoralidade em nível não só pessoal, mas também administrativo.
De maneira geral, essa situação se agravou com os imperadores Tibério (14-37), Calígula (37-41) E Nero (54-68). 
Tibério desmoralizou o governo, e acabou sendo transferido para Capri, onde morreu assassinado;
Calígula, famoso por sua imoralidade e despotismo inconsequente, chegou a nomear o cavalo Incitatus, cônsul romano. Foi também Calígula que mandou cortar a cabeça das estátuas dos deuses em Roma, substituindo-as por seu próprio rosto como modelo. Já Nero celebrizou-se pelas perseguições aos cristãos, que se negavam a cultuá-lo como divindade. Para incrimina-los e reprimi-los com mais violência, Nero mandou incendiar a cidade de Roma.
“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”, isto significa que devemos observar a sutil sutileza que pretende impor sobre nós uma falsa legalidade e reverencia a uma minoria.

O que você quer para sua família?
Paulo R. Magalhães