Enquanto no Velho Testamento a morte é um evento pessoal, no Novo
Testamento é um tema teológico.
Por causa do primeiro
pecado de Adão e Eva, o homem foi separado de Deus e essa separação trouxe a
morte ao mundo. Cada pessoa depois de Adão seguiu seus passos. O apóstolo Paulo
escreve "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23).
Todos merecem morrer e uma vez que cometem pecado não são mais merecedores de
uma relação com Deus. Quando o Novo Testamento fala sobre morte, está falando
de viver uma vida sem Deus; seus escritores sabiam que a morte afeta todos os
aspectos da vida. Sem Deus, vive-se com medo da morte e alguém que vive sem
Cristo está espiritualmente morto. O livro de Hebreus conta que o diabo, que
governa o mundo, é o senhor da morte (Hebreus 2;14). É fácil pensar na morte
como um poder demoníaco que governava o mundo até que Cristo, o único que teve
poder para vencer a morte em favor de todas as pessoas, finalmente a
conquistasse.
Quando Cristo morreu, foi
enterrado e ressuscitou ao terceiro dia, o poder que a morte tinha sobre o
mundo foi permanentemente quebrado. O Novo Testamento descreve a vitória de
Jesus sobre a morte de várias maneiras. Em Filipenses 2:8 lemos que Jesus foi
obediente à morte. Em outra epístola, Paulo diz que "Ele morreu por
todos" como sacrifício pelo pecado de todas as pessoas (II Coríntios
5:15). Pedro descreve como Jesus desceu ao Hades (lugar da morte) para
conquistá-la (I Pedro 3: 18-19).
Sendo o único ser imortal,
Deus é a fonte de toda a vida, e somente podemos viver se tivermos um
relacionamento com Ele. A morte e ressurreição de Cristo proporcionam às
pessoas a oportunidade de restaurar sua comunhão com Deus.
"Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já
passaram, eis que se fizeram novas"(II Coríntios 5:17). Todas as
pessoas que estabelecem um compromisso real com Jesus passam imediatamente da
morte para a vida, e todas que obedecem as palavras de Deus terão a vida
eterna.
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado
(Gn 2.17; Rm 5.12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec
12.7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co
5.1; Fp 1.23).
2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus
(Mt 13.49-50; 25.41; Lc 16.26; Rm 9.3), e a segunda morte é estar separado de
Deus para sempre (Ap 20.6,14).
Conclusão
Para os cristãos, o centro de sua fé
será sempre Cristo, que morreu e ressuscitou, para mostrar que o seu Reino
ensinado na pessoa de Jesus está presente e vivo entre nós. A utopia de um
mundo irmão, de paz e solidariedade é possível e somente por esse Reino. A
vida, a morte e a ressurreição de Jesus são as concretizações de uma realidade.
(Lc 17.21 “Nem
dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.”);
(Lc
21.28-33 “Ora, ao começarem estas coisas
a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se
aproxima”... ”Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.”).
Novo testamento Bíblia Shedd – João
Ferreira de Almeida – R.A
Temos sido, durante épocas, coadjuvantes de uma influência que tão poucos
conhecem, e tão poucos buscam querer saber, faz-se coisas, acreditando na
possibilidade de estarem certos, porém, não passam de meras suposições de uma
fé embasada apenas em relatos ou imposições de homens e homens que certamente
não compartilhavam um relacionamento mais íntimo com Deus. A partir desses
pressupostos, todos os símbolos são fáceis de serem entendidos, só bastam
buscar o conhecimento e o entendimento das Sagradas Escrituras e não deixar
serem levados por ensinamentos sem base bíblica.
Paulo Roberto Magalhães
( A Influência pagã na Igreja)