quarta-feira, 23 de outubro de 2013

DIA DAS BRUXAS / HALLOWEEN

Uma abóbora esculpida com uma vela acesa no seu interior, símbolo tradicional do dia das bruxas.
O Halloween nome original na língua inglesa, é um evento de raiz tradicional, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canada, Irlanda e Reino Unido como base e origem, as celebrações pagãs dos antigos povos Celtas.
         A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C e 800 d.C, embora com marcadas e diferenças em relação as atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.
Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).
O fim do verão era considerado como ano novo para os celtas. Era, pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o "véu" entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais tênue.
O Samhain era comemorado por volta do dia 1 de novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.
Etimologicamente, uma vez que entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1 de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês) acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo esta uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallow's Eve.
A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas terá começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos imigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no Século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", dando origem a uma lenda histórica.
Com a conversão ao cristianismo dos povos europeus, estabeleceu a partir dos Séculos IV e V o calendário litúrgico católico, surgindo às celebrações do dia dos fieis dos defuntos e do dia de Todos-os-Santos, mitigando as referências às entidades pagãs, transferindo a popularidade da sua mitologia em favor da presença dos santos católicos.
Para as diferenças entre as festividades pagãs e católicas no mesmo dia 1 de novembro, dia de Todos-os-Santos. E para as diferenças entre este dia e o dia 2 de novembro, dia dos fiéis defuntos.
Atualmente, além das práticas de pedir doces ou de vestir roupas de fantasias que se popularizaram inclusive no Brasil, pode-se encontrar pessoas que celebram à moda celta, como os praticantes do druidismo (o druida era o sacerdote dos celtas) ou da wicca (considerada como uma forma de bruxaria moderna).
Um ritual habitual na noite de 31 de outubro é o de acender uma vela numa das janelas de casa, em homenagem aos seus ancestrais.

Muitos grupos se reúnem e meditam em volta de fogueiras para honrar seus mortos e seus deuses, com oferendas como frutas e flores, e termina a festa compartilhando comida e bebida, música e dança. Uma boa bebida para essa época é o leite quente com mel, servido com pedaços de maçã e polvilhado com canela. Pode-se acrescentar o chocolate, que na época dos celtas não existia, mas que hoje é muito bem-vindo.
                      (extraído do livro; "A influência pagã na igreja" de Magalhães, Paulo) 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Fiel é esta palavra: ... (1º Tm. 11:1)

              Ao lermos a frase acima, encontrado na primeira carta de Paulo ao jovem Timóteo, nos remetemos a toda Escritura Sagrada; de Gênesis (a criação de Deus, e seu primeiro livro), os Evangelhos (presença de Cristo na terra) ao Apocalípse (quando as coisas, fim se sucederão).

      No Genêsis; Deus se apresenta como autor e consumador de tudo que passa a existir. Não há como questionar que não existe o “ser, supremo”, se esta for, a maneira que queiram expressar.

             No primeiro versículo deste livro, passado oralmente ao longo do tempo, faz com que alguns não creem, pelo fato da oralidade. Porém, no Bereshit (tradução de Gênesis em hebraico) “No princípio, ao criar Deus os céus e a terra ...”. Deus criou, é o que está escrito, é o que cremos, é o que confiamos e segue-se uma fidelidade durante as épocas.

         Nos Evangelhos: Relatado por homens que estiveram ao lado daquele que não pensou de forma alguma a ser maior que o Pai, se entregou fielmente em amor ao Pai, por todos e sem exceção. Fiel é esta palavra, ao dizer em João 3:16, que “Deus amou a todos nós, de uma maneira que não compreendemos, por ser algo eterno, mas nos dá a possibilidade, força em alcançarmos por intermédio de Cristo Jesus uma nova vida.

           No Apocalípse: E por ser fiel esta palavra, o seu último livro, nos conduz ao exercício da fé. Certeza de que quando o final certamente chegar, o noivo virá buscar sua noiva, ou seja, iremos ter com Jesus Cristo em seu reino.

            Fiel é esta palavra e o que Deus inspirou e tem revelado, é VERDADE.

         É primordial o acesso as Escrituras Sagradas, por ser fiel esta palavra, ela tornou-se particular àquele que procura nela; a sua conduta, sua regra de fé, o conhecimento.

            “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”  (2º Tm 3:16-17)

Amém

terça-feira, 11 de junho de 2013

COMO JESUS TRATOU OS TEMEROSOS



Você alguma vez já teve medo? Quando era pequeno você sempre tinha medo quando o relâmpago brilhava e o trovão soava? Você alguma vez teve medo quando saiu sozinho à noite? Você alguma vez já sentiu medo de ficar velho? E de ter que fazer operação ou de perder seu emprego? Você alguma vez já se sentiu com medo de mudar-se e fazer novos amigos e perder velhos amigos? Você já se sentiu com medo de não conseguir chegar ao Céu e perder a vida eterna?
O medo é tão velho quanto o pecado. A primeira coisa que nós notamos em Gênesis, após Adão e Eva terem comido do fruto, é que eles se esconderam. Deus veio procurando por eles e disse: "Adão, onde está você? Por que você se escondeu?''
E ele disse: "Tive medo, Senhor."
Por que ele teve medo? Por causa do pecado.
O último livro da Bíblia, Apocalipse, dá ao medo um tratamento nada promissor. "O vencedor herdará estas coisas, e Eu lhe serei Deus e ele Me será filho. Quanto, porém, aos covardes [temerosos], aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre." Apocalipse 21:7 e 8. Que enorme grupo múltiplo e variado nos é revelado aqui com o medo. O medo tem mau conceito nas Escrituras, porque Deus tem algo melhor que o temor, para Seu povo.
Agora há um interessante episódio na vida de Jesus, que nos leva diretamente a esse assunto. O Evangelio de Marcos, capítulo 4, a história da tempestade no mar da Galiléia. "Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem." Verso 35.
Note que foi sugestão de Jesus atravessar o lago naquela noite. Esta não era a idéia dos discípulos – não era "loucura" deles. Isso não era costume deles, passar por um lugar difícil. Eles se dispuseram a atravessar o lago pela ordem e convite do próprio Jesus.
Jesus disse: "Vamos para o outro lado."
"Despedindo a multidão, O levaram assim como estava, no barco; e outros barcos O seguiam. Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles O despertam e Lhe dizem: Mestre, não Te importa que pereçamos! E Ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou e fez-se grande bonança.
"Então lhes disse: Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé?
"E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: 'Quem é Este que até o vento e o mar Lhe obedecem?'" (Marcos 4:36-41. )
Você também ficaria aterrorizado com tal experiência. Mas, vamos voltar e tentar nos colocar no quadro, imaginando como foi naquele dia.
- O dia tinha sido muito ocupado. Jesus tinha contado muitas parábolas. Ele tinha curado o doente. Ele havia trazido conforto a corações perturbados. Agora, Ele estava cansado. Ele fora dominado pela fome e exaustão. Deus? Sim. Faminto e cansado – talvez até mesmo mais cansado que os demais! Assim eles se foram através do mar, para um lugar quieto em busca de descanso.
Tão rápido, como é freqüente acontecer naquele mar, o vento desceu vertiginosamente das montanhas de Gadara e agitou violentamente a água, formando ondas furiosas e espumantes. As ondas, assim agitadas, atuaram sobre o barco dos discípulos, ameaçando submergi-lo. Sem auxílio, na fúria da tempestade, eles pensaram que iam afundar ao verem o barco ser inundado.
Absortos (concentrado) no esforço de se salvarem, eles esqueceram que Jesus estava no barco. Agora, vendo que seus esforços eram em vão e apenas a morte diante deles, lembraram-se dAquele que havia dado a ordem para atravessarem o mar. Em Jesus estava sua única esperança. Em desespero e angústia, eles gritaram:
– "Mestre! Mestre!"
A descrição desse episódio, conforme relatado em Mateus usa as palavras: "Senhor, salva-nos!" Mateus 8:25. Eles não disseram: "Senhor, ajuda-nos." Há uma grande diferença entre as duas expressões. Isso realmente fala sobre a questão do poder divino e do esforço humano. Onde estava a cooperação deles? Ela estava em chegarem ao final de seus próprios recursos e descobrirem que tudo que eles podiam fazer era gritar: "Senhor, salva-nos." Ele teria que fazer tudo.
Eles já tinham feito todas as coisas que podiam fazer. Eles eram rudes pescadores, que já tinham vivido toda a vida às margens desse lago. Eles conheciam a Galiléia. Eles conheciam as montanhas, os ventos e as tempestades. Eles conheciam muito sobre as grandes ondas e como manter seus barcos sob controle. Eles compreendiam como distribuir os pesos e como movimentar os remos. Isso realmente não era especialidade de Jesus. Ele havia sido carpinteiro e não pescador. Ele era agora um pregador e Seu trabalho era falar às multidões e curar os doentes. Ele tinha feito Seu trabalho o dia todo e agora estava dormindo. Agora era a hora deles fazerem as coisas por si mesmos. Essa era a área de especialização deles.
Mas, finalmente eles descobriram que não eram capazes de lidar com a tempestade. Eles haviam tentado tudo que sabiam para nada conseguir. O barco estava afundando. Finalmente se voltaram para Ele com o clamor: "Senhor, salva-nos, nós perecemos!"
Nunca uma alma que assim clama fica sem ser ouvida. Jesus levantou-Se. Ergueu as mãos, tão freqüentemente usadas em atos de misericórdia e disse ao irado mar: "Acalma-te, emudece.'' (Marcos 4:39). A tempestade cessa. Acabam-se as ondas. As nuvens desaparecem. As estrelas brilham. O barco descansa num mar sereno. Então, voltando-Se para os discípulos, Jesus pergunta tristemente: "Por que sois assim, tão tímidos [temerosos]? Como é que não tendes fé?'' Verso 40.
Bem, o que você faria sob tais circunstâncias se você tivesse fé? Quando você tem fé e está na estrada, numa posição que o está levando exatamente para uma colisão frontal, o que você faz? Relaxa e sorri? Desvia as rodas da frente? Olha pela janela ao lado, observando o cenário?
Talvez pudéssemos relembrar os missionários morávios que estavam a bordo de um navio com John Wesley. Ele havia ido à América para converter os índios e tinha ficado frustrado dizendo: "Eu vim à América para converter os índios, mas quem converterá John Wesley?"
Agora uma tormenta atingia o Atlântico e parecia que eles estavam indo para o fundo do mar, mas os morávios não estavam com medo. John Wesley ficou impressionado. E perguntou-lhes por que estavam tão calmos. Eles disseram: "Oh, nós não temos medo de morrer."
Só porque você tem fé, isto não significa que você não irá até o fundo do mar. A fé não significa que você não será queimado numa estaca com Huss e Jerônimo. Fé não significa que você será curado do câncer. Mas as pessoas que têm fé não têm medo de morrer.
E há algo mais: As pessoas que têm fé não olham para Deus como o último recurso. Em qualquer provação inesperada, voltam-se para Ele tão naturalmente como as flores se voltam para o Sol.
- Duas pessoas estavam conversando sobre um amigo que estava em péssima condição de saúde. Um falou sobre as várias curas, remédios e médicos que haviam sido experimentados sem sucesso. E finalmente terminou a descrição dizendo: ''Eu acho que a única coisa que falta fazer é orar.''
Nisso seu companheiro respondeu: "Puxa! Chegou nesse ponto?"
A pessoa que tem fé nunca se esquece que Jesus está a bordo, mas volta-se para Ele em cada emergência.
Bem, os discípulos não tinham fé. Jesus os relembrou de tal falta, mas ainda os salvou. E estas são as boas-novas: Ele os salvou a despeito da falta de fé.
Nós temos hoje muitos temores. Temores sobre nossa saúde, nossos filhos, casas e terrenos. Temos medo do que os outros podem pensar de nós. O homem pobre tem medo de não conseguir o que quer, o homem rico tem medo de perder. Nós temos medo quanto à igreja, futuro e salvação.
Ter Jesus a bordo não é suficiente para manter-nos sem temor – isto não foi suficiente para os discípulos. Embora, Jesus estivesse a bordo, eles O esqueceram quando a tempestade veio e as ondas subiram. Isso ainda ocorre hoje. Nós podemos ter um relacionamento com Jesus e ainda não depender dEle para todas as coisas. Os discípulos tinham um relacionamento com Jesus. Eles caminhavam juntos, conversavam, oravam juntos, trabalhavam juntos. Eles estavam muito próximos de Jesus, mas houve momentos em que eles demonstraram que, a despeito de seu íntimo relacionamento com Jesus, ainda não dependiam dEle para todas as coisas.
Mas Jesus permaneceu com eles. Ele era paciente com eles e os encorajava a confiarem nEle. E chegou o tempo quando esses mesmos temerosos discípulos puderam destemidamente encarar os caldeirões de óleo fervendo, a espada, fogueiras, ou a crucifixão de cabeça para baixo; porque eles tinham aprendido a lição de fé e confiança que Jesus tinha tentado ensinar-lhes.
O amor de Jesus expulsa o temor e faz a diferença. A Bíblia diz que o amor perfeito lança fora o temor. (Veja I João 4:18).
Inicialmente você poderia dizer: Bem, quem tem amor perfeito? Se nós não temos amor perfeito, como podemos evitar o medo? Mas o nosso amor não é perfeito. Cristo é o Único que tem amor perfeito e é Seu amor perfeito que lança fora o medo.
Eu imagino que muitos pais já passaram pela experiência de jogar para cima os filhos pequenos com 2 ou 3 anos de idade. Estes pais gostava muito de jogá-los para cima e observá-los rindo e sorrindo em completa paz, porque o papai os amava, e ele os seguraria.
- Um certo pai, disse que em uma noite, começou a brincar no banco do piano. Meu filho subia no banco e pulava para meus braços. Ele pulou e pulou tanto, até que fiquei exausto, e então eu disse: "Chega. Não mais."
"Mais uma vez, papai. Mais uma vez.''
E finalmente, na tentativa de pôr um fim à brincadeira, eu me afastei do local, imaginando que ele “captaria a mensagem”.
Mas ele nem mesmo olhou. Dessa vez, quando ele subiu no banco do piano e pulou no ar, eu estava no outro lado da sala e ele teve uma queda desagradável. Eu me senti muito mal! Mas não há nada igual ao amor e confiança de uma criança.
Jesus é quem disse isso: "Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças..." Mateus 18:3. E Ele nos convida a lançar sobre Ele todos os nossos temores porque Ele cuida de nós. (Veja I Pedro 5:7). Porém há uma grande diferença. Ele nunca fica cansado. Ele está sempre ali. Ele prometeu: "Eu nunca o deixarei ou o esquecerei." (Veja Hebreus 13:5.) Mas ninguém na verdade se lança totalmente sobre Jesus, até que compreenda tal amor e também compreenda que chegou ao fim de seus próprios recursos.
Note onde Jesus estava durante a tempestade. Ele estava dormindo no barco. Ele não estava com medo. Bem, nós somos tentados a pensar que era assim porque Ele era Deus. A compositora M. A. Baker diz:
"Seja este revolto mar,
A ira de homens, o gênio do mal,
Não podem a embarcação tragar
Que leva Cristo, o Senhor do mar."
Mas aqui está uma coisa que nós não podemos perder – algo sobre o modo como Jesus vivia. Quando acordou para enfrentar a tempestade, Ele estava em perfeita paz. Não havia nenhum traço de temor nas palavras ou no olhar, pois não tinha nenhum temor no coração. Mas Ele não descansou na posse do poder Onipotente. Não era como "o Senhor do mar" que Ele repousava em silêncio. Tal poder, Ele havia dispensado. Ele havia dito: "Eu nada posso fazer de Mim mesmo." João 5:30. Ele confiava no poder de Seu Pai. Era na fé – fé no amor e cuidado de Deus – que Jesus descansava. E o poder daquela palavra que acalmou a tormenta era o poder de Deus vindo sobre Ele, e não o poder de Deus de dentro dEle.
Se os discípulos tivessem confiado nEle, teriam se mantido em paz. O medo no tempo de perigo, revelou sua falta de fé. No esforço de se salvarem, eles se esqueceram de Jesus, e somente quando estavam no desespero da auto-dependência é que eles se voltaram para Ele, porque Ele podia salvá-los.
Note aqui a aplicação espiritual envolvida no acalmar da tempestade. Quando isso se trata da salvação, quão freqüentemente, encontramos a nós mesmos preocupados se seremos ou não salvos. E tudo isso desvia nossa atenção para longe de Jesus, nossa única fonte de força. Somos convidados a dedicar a manutenção de nossa alma a Deus e confiar nEle. Veja I Pedro 4:19. Ele nunca nos deixará, se O tivermos aceito como nossa esperança e nossa salvação. Nós podemos deixá-Lo, mas Ele nunca nos deixará.
E o que dizer sobre vivermos a vida cristã? Algumas pessoas podem aceitar o sacrifício de Jesus na cruz, mas quando lêem Apocalipse 3:5: "O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida", estão prontas a desanimar.
Elas dizem: "Eu nunca vou conseguir. Jamais serei um vencedor. Tenho falhado e caído com tanta freqüência e muita facilidade." Freqüentemente passamos por experiências semelhantes à dos discípulos! Quando as tempestades da tentação nos assaltam, os faiscantes relâmpagos nos atingem e as ondas violentas caem sobre nós, lutamos com a tempestade sozinhos, esquecendo que há Alguém que pode ajudar-nos. Confiamos nas nossas próprias forças até que nossas esperanças se perdem e estamos prontos a perecer. Então nos lembramos de Jesus, e se nós O chamamos para salvar-nos, não chamaremos em vão. Embora reprove tristemente nossa descrença e autoconfiança, Ele nunca deixa de dar-nos o auxílio de que precisamos.
Para os cristãos há apenas uma coisa a temer – apenas um temor legítimo. Devemos ter medo de confiar em nossa própria força. Devemos ter medo de largar a mão de Cristo, ou tentar caminhar a senda (caminho esteito) cristã sozinhos.
Porém, enquanto dependermos de Cristo, como Ele dependia de Seu Pai na Terra, estamos seguros. Não precisamos temer enquanto confiarmos em Seu perfeito amor.
É assim que JESUS trata os temerosos.

 Morris Vendem
Tradução de José Carlos Ebling



quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sutil Sutileza


          Este título é uma expressão apresentada e exposta hoje. Sutilmente aquilo que ontem vivíamos, fazíamos, falava e que era considerada: ilegal, imoral ou engorda (como dizia Roberto Carlos em sua música). Hoje estamos presenciando um comportamento introduzido pelas tribos que surgem e gritam por crer que sua atitude é a correta, mesmo que toda a aparência mostre contrario, mas é o correto.
            Posiciono na certeza que o tempo vivido, a relação com a sociedade, não foram prejudicial a minha formação intelectual, social e tão pouco espiritual.
            Percebo que a sociedade em seu conjunto de menor número decide pela maioria e isso vem prejudicando o “todo”.
Lembro que 20 anos atrás surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e vivemos nestes dias um intenso temor e terror com este estatuto, pois sutilmente as crianças e os adolescentes tem usado este próprio estatuto contra a sociedade, contra os próprios arquitetos deste estatuto.
Esta sutileza pretende impor a mim e a você leitor que o que pensamos e vivemos moralmente até hoje não foi o correto e precisamos quebrar os paradigmas e rever nossos conceitos. Não e digo NÃO em alta voz e claro.
As sociedades da antiguidade, como: Sodoma, Gomorra, Grega, Romana e outras que se destacavam em seu período, por um momento foram influenciadas sutilmente por uma falsa moralidade, que as levaram a uma plena extinção.
Vemos por exemplo, o Império Romano que teve sua decadência por alguns fatores:
Os sucessores de Augusto desestruturaram o governo, minando o modo de produção escravista, fator de riqueza para o Império, além de favorecerem o descontrole político com as constantes intrigas palacianas, as crises sucessórias e a imoralidade em nível não só pessoal, mas também administrativo.
De maneira geral, essa situação se agravou com os imperadores Tibério (14-37), Calígula (37-41) E Nero (54-68). 
Tibério desmoralizou o governo, e acabou sendo transferido para Capri, onde morreu assassinado;
Calígula, famoso por sua imoralidade e despotismo inconsequente, chegou a nomear o cavalo Incitatus, cônsul romano. Foi também Calígula que mandou cortar a cabeça das estátuas dos deuses em Roma, substituindo-as por seu próprio rosto como modelo. Já Nero celebrizou-se pelas perseguições aos cristãos, que se negavam a cultuá-lo como divindade. Para incrimina-los e reprimi-los com mais violência, Nero mandou incendiar a cidade de Roma.
“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”, isto significa que devemos observar a sutil sutileza que pretende impor sobre nós uma falsa legalidade e reverencia a uma minoria.

O que você quer para sua família?
Paulo R. Magalhães

quarta-feira, 6 de março de 2013

Sucesso! Sucesso! Sucesso!



            Segundo a classificação Morfossintática: Sucesso significa ter êxito em alguma coisa; Ter resultado feliz em algo; Chegar ao fim de uma empreitada. Fulano teve grande sucesso nos negócios.

                 O que é? Para que?... Acredito ser subjetivo.         ... Mas, possível.

            Observo que nesses dias, existe uma busca frenética pelo sucesso e não é mais necessário estar debruçado por vários anos em livros acadêmicos, de especialização e tão pouco doutorando para encontrar o sucesso.

            Hoje, apenas uma Rima é suficiente para aliciar grandes números de fãs, jovens na sua maioria. Não compreendo as letras destas “músicas”. Mas o sucesso está aí; nas rádios, nas TV e nos meios de comunicação em geral.

            Sucesso será que é ostentar “uma corrente de ouro”, “uma marca de grife” que mais parece uma vestimenta “norte-americana”? Ficar nas esquinas como um aviãozinho, que com menos de 30 anos já estará no solo.

            Dirijo agora estas palavras diretamente aos jovens, 2013. Como tem preparado o mundo para sua futura geração? Será que conseguirão pensar por si?  Terão uma lógica pensante?

            Refletindo ao caminhar. Pare, Pense um pouco mais, você é capaz e D’us lhe deu a oportunidade de ter o sucesso de ser feliz, com a capacidade de um “ser pensante”.

            Sucesso! Sucesso! Sucesso!

Paulo R. Magalhães

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Religião e Política



Estas palavras, “Religião e Política” são diferenciadas plenamente em todo seu sentido linguístico, mas o que vemos hoje em alguns contextos da sociedade é uma relação forte e por certos casos, aplicados a estas palavras. Mas, antes de decorrer sobre elas, vejamos o seu significado científico e acadêmico.
Religião (do latim religare, de significado especulativo) é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais. Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido a vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, às leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza.
A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crença, mas a religião difere da  crença privada na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou adoração de uma divindade ou para a oração, lugares (naturais ou arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para seus praticantes. A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios, festivais, festas, transe, iniciações, serviços funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana.
            O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo enquanto outras consideram as atividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticada apenas por um grupo bem definido ou localizado. Em muitos lugares, a religião tem sido associada com instituições públicas, como educação, hospitais, família, governo e hierarquias políticas.
Este assunto tem divido as religiões em três categorias em um formato maior, e alguns acadêmicos que se dedicam a este estudo, interpretam como: religiões mundiais, um termo que se refere a crenças transculturais e internacionais; religiões indígenas, que se refere a grupos religiosos menores, oriundos de uma cultura ou nação específica; e o novo movimento religioso, que se refere a crenças recentemente desenvolvidas. Uma teoria acadêmica moderna sobre religião, o construtivismo social, diz que a religião é um conceito moderno que sugere toda prática espiritual e adoração segue um modelo semelhante ao das religiões abraâmicas, como um sistema de orientação que ajuda a interpretar a realidade e definir os seres humanos e, assim, a religião, como conceito, tem sido aplicado de forma inadequada para culturas não ocidentais que não são baseadas em tais sistemas ou em que estes sistemas são uma construção essencialmente mais simples.
Ao dizer que, “o homem é um animal político”, o filósofo grego Aristóteles, traz a luz a definição mais clara da relação “homem e política”. No entanto, política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou aos assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas “polis”, nome do qual se derivam palavras como “politiké” (política em geral) e “politikós” (dos cidadãos, pertencentes aos cidadãos), no latim “politicus” e chegaram às línguas europeias modernas através do francês “politique” que, em 1265 já era definida nesse idioma como “ciência do governo dos Estados”.
O termo é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos a polis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado, quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras atividades referentes à vida urbana.
Quando trazemos estas palavras ao nosso momento, “Religião e Política” passam a ter um significado e em alguns momentos, de repudio e vergonha, pois o que presenciamos são atitudes que não condiz com a raiz da palavra. Em nome destas palavras certos homens buscam seu deleite, não importam com seu semelhante, falam do que acreditam, mesmo que não tenham um fundamento, falam.
No século passado e neste século, muita palavra com plenas definições  vem perdendo sua essência, sua pureza, e estas palavras, como “Religião e Política”, estão entre estas que no caminhar do tempo, não saberemos mais, seu significado e sua raiz etimológica.
Paulo R. Magalhães