quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quem matou Jesus Cristo?


OS ROMANOS?
O Governador ROMANO, Pilatos condenou Jesus.
Os soldados ROMANOS prenderam e torturaram Jesus.
Os soldados ROMANOS pregaram Jesus na cruz.
O soldado ROMANO transfixou Jesus com uma lança.

OS JUDEUS?
Na revista judaica Menorah negam que mataram Jesus Cristo.
O QUE DEUS DIZ NA BÍBLIA SAGRADA?
O autor cristão, o reverendo Alexander Hislop, publicou no início do século XX um livro intitulado “As Duas Babilônias: A Adoração ao Papa” afirmando, que as Sociedades Secretas podem ser rastreadas até Ninrode, que se tornou, após sua morte, o "primeiro dos mortais divinizados". (p. 32)
Quem foi Ninrode? Algumas gerações após o dilúvio, quando a população mundial começou a crescer novamente, um homem chamado Ninrode levantou-se na região da antiga Babilônia. Era um poderoso guerreiro e exerceu uma tremenda liderança entre aqueles povos antigos. Estabeleceu um sistema satânico de idolatria abertamente, e atraiu muitas pessoas a esse tipo de adoração. Naquele tempo, o sistema religioso predominante que governava o mundo era a adoração ao único Deus verdadeiro. Logo após Ninrode estabelecer sua religião "alternativa", baseada na idolatria e na feitiçaria, Sem, um dos filhos de Noé, profundamente agoniado em ver tanta apostasia, foi motivado pelo Deus Todo-Poderoso a destruir o reino de Ninrode. Organizou um exército e atacou Ninrode, derrotando-o e levando-o prisioneiro, foi executado, juntamente com muitos de seus sacerdotes e seguidores. Para demonstrar a totalidade de sua vitória, Sem ordenou que o corpo de Ninrode fosse desmembrado e que cada parte fosse enviada a uma cidade diferente para demonstrar a todos que a adoração a Satanás por meio da idolatria e da feitiçaria não seria tolerada. O mundo parecia livre daquela forma de mal.
Semíramis, a mulher de Ninrode, (que está estampada no dinheiro brasileiro, a da estátua da liberdade) e alguns sacerdotes que escaparam, juntaram forças para criar uma Religião Secreta, divinizaram Ninrode como um falso Messias, considerado o primeiro anticristo. Criaram um sistema de Mistérios Satânicos destinados a se alastrar por todo mundo. Por meio das sociedades secretas, o sistema babilônio de satanismo foi preservado.
Deus é muito literal e preciso nas profecias e identifica o sistema do anticristo no livro do (Apocalipse 17.5) como "Mistério Babilônio”. Os mistérios babilônios foram levados ao Egito, onde a história da morte de Ninrode e o desmembramento do seu corpo foram adaptados na lenda do deus Osíris, que também foi esquartejado. Este capítulo fala da mulher montada na besta, uma profecia sobre o papado da igreja católica, esclarecendo mais uma vez a associação das duas bestas de Apocalipse 13: o anticristo Gadu e o falso profeta do papado.
Quando Deus tirou os filhos de Israel da escravidão no Egito (em aproximadamente 1.500 a.C.), o ensino das sociedades secretas do Oriente Médio já existia há vários séculos. Antes de Jesus nascer, esse vírus mortal começou a penetrar na liderança religiosa judaica. Esses líderes judeus começaram a se envolver com o ocultismo. Uma tradição judaica oral secreta começou a ser praticada, distintamente diferente do Pentateuco escrito por Deus.
fonte: A influência Pagã na Igreja. págs 8 à 10
Paulo Roberto Magalhães
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

EXISTEM MITOS NA BÍBLIA?



 (Elias e os profetas de Baal, Julius Schnorr)
Os liberais sempre estiveram certos. Há mitos na Bíblia. Mitos eram abundantes no mundo religioso do Antigo Oriente ao redor de Israel, bem como nas religiões à época da Igreja apostólica do primeiro século. Por conseguinte, os escritores bíblicos registraram vários deles em suas obras.

No Antigo Testamento encontramos vários desses mitos. Há a crença dos cananeus de que existiam deuses chamados Astarote, Renfã, Dagom, Adrameleque, Nibaz, Asima, Nergal, Tartaque, Milcom, Astarote, Renfã e Baal. Sobre este último, há o mito de que podia responder com fogo ao ser invocado por seus sacerdotes. Há também o mito egípcio de que o Nilo, o sol e o próprio Faraó eram divinos; o mito filisteu do rei-peixe Dagom; e que o Deus de Israel precisava de uma oferta de hemorróidas e ratos de ouro para ser apaziguado. Para não falar do mito cananeu da Rainha dos Céus, que exigia incenso e libações (bolos) dos adoradores (Jeremias 44.17-25).
Outro mito na Bíblia é que o sol, a lua e as estrelas eram deuses, mito esse que sempre foi popular entre os judeus e radicalmente combatido pelos profetas (IIReis 23.5,11; Ezequiel 8.16). O mito pagão de monstros e serpentes marinhas é mencionado em Jó, Salmos e Isaías, em contextos de luta contra o Deus de Israel, em que eles representam os poderes do mal, os povos inimigos de Israel (Jó 26.10-13; Salmos 74.13-17; Isaías 27.1). A lista é enorme. Há muitos mitos espalhados pelos livros do Antigo Testamento.

O livro de Jó cita mitos de outros povos, como Rahab e Leviatã, mas não podemos imaginar que o autor, por isto, esteja dizendo que os aceita como verdade. Os profetas, apóstolos e autores bíblicos se esforçaram por mostrar que os mitos eram conceitos humanos, falsos, e em chamar o povo de Deus a submeter-se à revelação do Deus que se manifestou poderosa e sobrenaturalmente na História. Eles sempre estiveram empenhados em separar mitologia de história real, e invenções humanas da revelação de Deus. Elias desmitificou Baal no alto do Carmelo.
 
Moisés também desmitificou o Nilo, o sol e o próprio Faraó, provando, pelas pragas que caíram, que a divindade deles era só mito mesmo. E quando ele queimou o bezerro de ouro e o reduziu a cinzas, desmitificou a idéia de que foi o bovino dourado quem tirou o povo de Israel do Egito. O próprio Deus se encarregou de derrubar o mito de Dagom, rei-peixe dos filisteus, quando a sua imagem caiu de bruços diante da Arca do Senhor e teve a cabeça cortada (ISamuel 5.2-7).

Mitos no Novo Testamento... (Apocalipse, Gustav Doré)
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo se refere por quatro vezes aos mythoi (grego). Mitos são estórias profanas inventadas por velhas caducas (ITimóteo 4.7), que promovem controvérsias em vez da edificação do povo de Deus na fé (ITimóteo 1.4). Entre os próprios judeus havia muitas dessas fábulas, histórias fantasiosas (Tito 1.14).
E já que as pessoas preferem os mitos à verdade (IITimóteo 4.4), Timóteo e Tito, a quem Paulo escreveu essas passagens, deveriam adverti-las, e eles mesmos deveriam se abster de se deixar envolver nesses mitos.
A advertência era necessária, pois os cristãos das igrejas sob a responsabilidade deles vinham de uma cultura permeada por mitos. O próprio Paulo se deparou várias vezes com esses mitos. Uma delas foi em Listra, quando a multidão o confundiu, juntamente com Silas, com os deuses do Olimpo e queria sacrificar-lhes (Atos 14.11). Outra vez foi em Éfeso, quando teve de enfrentar o mito local de que uma estátua da deusa Diana havia caído do céu, da parte de Júpiter, o chefe dos deuses (Atos 19.35).
Em todas essas ocasiões, Paulo procurou afastar as pessoas dos mitos e trazê-las para a fé na ressurreição de Jesus Cristo. De acordo com Paulo, mitos são criações humanas, oriundas da recusa do homem em aceitar a verdade de Deus. Ao rejeitar a revelação de Deus, os homens inventaram para si deuses e histórias sobre esses deuses, que são as religiões pagãs (Romanos 1.17-32). Pedro também estava perfeitamente consciente do que era um mito.
Quando ele escreve aos seus leitores acerca da transfiguração e da ressurreição de Jesus Cristo, faz a cuidadosa distinção entre esses fatos que ele testificou pessoalmente e mithoi , “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1.16). Ele sabia que a história da ressurreição poderia ser confundida com um mito, algo inventado espertamente pelos discípulos de Jesus. Ao que parece, Paulo e Pedro, juntamente com os profetas e autores do Antigo Testamento, estavam perfeitamente conscientes da diferença entre uma história real e outra inventada.
Dizer que os próprios autores bíblicos criaram mitos significa dizer que eles sabiam que estavam mentindo e enganando o povo com estórias espertamente inventadas por eles. Seus escritos mostram claramente que eles estavam conscientes da diferença entre uma história inventada e fatos reais. Através da História, os cristãos têm considerado o mito como algo a ser suplantado pela fé na revelação bíblica, que registra os poderosos atos de Deus. Equiparar as narrativas bíblicas aos mitos pagãos é validar a mentira e a falsidade em nome de Deus. É adotar uma mentalidade pagã e não cristã.

Existe, naturalmente, uma diferença entre o mito neoliberal e os contos que aparecem na Bíblia. Há várias histórias na Bíblia, criadas pelos autores bíblicos, que claramente nunca aconteceram. Contudo, elas nunca são apresentadas como história real, como fatos reais sobre os quais o povo de Deus deveria colocar sua fé, mas como comparações visando ilustrar determinados pontos de fé, ou linguagem figurada. São as parábolas, os contos, como aquela história do espinheiro falante contada por Jotão (Juízes 9.7). Há também a poesia, quando se diz que as estrelas cantam de júbilo, que Deus cavalga querubins e viaja nas asas do vento. Os salmos contêm muito disso. Quando os neoliberais deixam de reconhecer a diferença entre mitos e gêneros literários que usam licença poética e linguagem figurada, fazem uma grande confusão.

Eu disse que a atitude dos profetas, apóstolos e autores bíblicos em relação ao mito foi de desmitificação . Eu sei que dizer isso é anacrônico, pois foi somente no século passado que Rudolph Bultmann propôs seu famoso programa de desmitificação da Bíblia. Ele achava que havia mitos na Bíblia e que era preciso separá-los da verdade. Mas, antes dele, os próprios profetas, apóstolos e autores bíblicos já haviam manifestado essa preocupação. É claro que eles e Bultmann tinham conceitos diferentes. Mas se ao fim o mito é uma história de caráter religioso que não tem fundamentos na realidade e que se destina a transmitir uma verdade religiosa, eles não são, de forma alguma, uma preocupação exclusiva de teólogos modernos.

Vejam então que o programa de desmitificação começou muito antes de Bultmann! Começa na própria Bíblia, que nos chama a separar a verdade do erro.
Por Augustus Nicodemus Lopes
Adaptado por Artur Eduardo
.:: www.artureduardo.com.br ::.

sábado, 19 de novembro de 2011

CIÊNCIAS, segundo COMTE.


... Segundo COMTE, as ciências são abstratas e concretas. As abstratas, na explicação de STUART MILL, referida pelo Professor JOAQUIM PIMENTA, são aquelas “que se ocupam das leis que governam os fatos elementares da natureza”, ao passo que as concretas, como ciências tributárias, ou secundárias, se referem “a aspectos particulares dos fenômenos, por exemplo, a geologia, a mineralogia em relação à física e à química, a botânica e a zoologia, em relação à biologia, e assim por diante.”
   No Curso de Filosofia Positiva as ciências abstratas são apresentadas de forma hierárquica, segundo a ordem de generalidade e simplicidade decrescente e a ordem da complexidade e especialização crescente. As ciências, do modo como as dispuseram COMTE, vêm seriadas de tal sorte que a ciência seguinte depende da antecedente, não sendo, porém a recíproca verdadeira. A ordem lógica se acrescenta a ordem valorativa, isto é, das ciências “inferiores” se passa às ciências “superiores”, segundo o grau de importância humana progressiva. A unidade das ciências do mundo com as ciências do homem é perfeita, figurando as últimas no grau mais elevado de “dignidade” do conhecimento, onde os fenômenos, fenômenos da sociedade, são pelo seu máximo teor de complexidade os mais difíceis de prever e os mais fáceis de modificar, obrigando o cientista verdadeiro ao estudo prévio das primeiras ciências da série, até que se lhe permita o acesso ao ramo mais nobre da ciência _ a Sociologia, ciência da humanidade, coroamento de toda a formação científica...

AUGUSTO COMTE, Sociologie, Presses Universitaires de France, Paris, 1957.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Na ascensão do Imperio Romano


À medida que o Cristianismo criava raízes mais fortes na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas comunidades do Oriente usava-se o grego).
A ascensão do imperador romano Constantino representou um ponto de viagem para o Cristianismo. Em 313 ele publica o Édito de Tolerância (ou Édito de Milão) através do qual o Cristianismo é reconhecido como uma religião do Império, e concede a liberdade religiosa aos cristãos. A Igreja pode possuir bens e receber donativos e legados. É também reconhecida a jurisdição dos bispos.
De igual forma, alguns grupos cristãos recusam celebrar o Natal uma vez que consideram ter origens pagãs.
A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifânia, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal.
No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor.

O livro "A Influência pagã na igreja"